domingo, 24 de maio de 2009
Uma visão ousada e sarcástica
quarta-feira, 20 de maio de 2009
A melhor interpretação
A letra é incrível, mostra com clareza a total submissão do amante pelo ser amado.
Comentário a parte: Eu vivo cantando essa música. Canto sem o sotaque adequado, mas canto.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Curiosidades, parte II
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Curiosidades
sábado, 16 de maio de 2009
Solidão, segundo Vinicius de Moraes
quarta-feira, 13 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
O Maior Amor do Mundo
Você deve estar pensando: “mas hoje é o Dia das Mães, ela tem que falar de mim!” E agora eu digo: “mas hoje só é o seu dia porque eu existo, minha querida!” Portanto, não tem como me deixar de lado só um pouquinho. Afinal, nós estamos interligadas.
Eu não tenho a mínima ideia de como é ser mãe. A única coisa da qual eu tenho certeza e, espero me sentir assim um dia, é que você se torna completa. O verdadeiro amor você encontra com os filhos. Só um ser é capaz de doar o maior amor do mundo sem esperar nada em troca. Um ser fora de série. Capaz de se desdobrar em mil para dar conta de tudo que lhe foi confiado.
Me diz que mulher faria faculdade, daria atenção a uma adolescente em fase crítica, aguentaria um marido temperamental e atenderia os deveres da casa ao mesmo tempo? Sem contar nos pepinos do trabalho e seus próprios problemas. Pois muito bem, eu digo. Essa mulher é a minha mãe!
Mãe, eu só vi de fora tudo o que você passou. E na época eu nem imaginava como devia ser difícil. Agora é que eu parei para imaginar e tentar entender. Caramba, quantas lições!
Assim eu começo a lembrar do seu esmero ao preparar minha comida, de quando você lia aquela Bíblia Júnior de capa roxa pra me fazer dormir, de quando você me obrigava a decorar a tabuada. Ah, eu nunca cheguei a decorá-la toda! (risos) E das vezes em que você me acordava sábado de manhã cedinho pra me fazer tomar a vitamina de banana. Quando você me chamava de “Britz on The Way” e eu me irritava. Quando eu resolvia cantar “manhêê, o Tonico me bateu...” Cara, como eu era irritante! Tanto é que você me chamava de “purgante amanhecido”. E às vezes também de “sombra”. Não importava para onde você fosse, eu te seguia.
Nossa, são tantas lembranças. O importante é ressaltar que você errou e acertou inúmeras vezes. E eu lembro que você sempre falava: “Tudo o que eu faço é para o seu bem.” E mãe, não foi em vão. Se eu sou o que sou hoje é por sua causa. Seu maior acerto, na minha opinião, foi ter engravidado e tido a honra de me criar. (Isso tá ficando meio narcisista, mas tudo bem). “Bruna acha feio o que não é espelho!”
Eu acho que a melhor coisa que nós fazemos juntas é gargalhar. Como a gente se diverte! Hoje eu tenho em você uma grande amiga, a melhor de todas. Antes a gente se desentendia que era uma beleza. E depois, analisando uma frase do meu pai nos seus momentos de raiva: “Você é igualzinha à sua mãe!”, eu vejo que é verdade. Nada mais normal do que duas pessoas com gênio forte baterem de frente.
Afora tudo isso, só você pra gravar o meu nome no pulso!
Olha só:
Tatuagem (Chico Buarque)
Quero ficar no teu corpo
Eu pensei em escrever um texto todo bonitinho e organizadinho. Mas achei melhor escrever o que vem à mente. Acho mais espontâneo e bonito do que pensar em cada detalhe. Entende?
Não é só isso, claro. O resto não tem como escrever. Está no dia-a-dia, nos nossos caminhos, nas nossas particularidades. No nosso Showzinho Particular!
Parabéns, mãighi!
Eu te amo.
sábado, 9 de maio de 2009
O palco é nosso
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Poeminha
Esse poema que irei colocar aqui é do Drummond, creio eu. Não tem título, mas é uma gracinha.
Amar o perdido
Deixa confundido
Este coração
Nada pode o olvido*
Contra o sem sentido
Apelo do não
As coisas tangíveis
Tornam-se insensíveis à palma da mão
Mas as coisas findas
Muito mais que lindas
Essas ficarão.
*olvido: esquecimento
Nunca me esqueci dele.
O final é tão lindo, não é verdade?!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
"Afinal, que língua é a nossa? Portuguesa ou Brasileira?"
Há sim, duas culturas diferentes: a portuguesa e a brasileira. Ao expressá-las, encontramos uma única: a portuguesa.
Surgem alguns sinais de mudança sistêmica, como no quadro dos pronomes na fala brasileira.
Se formos levar em conta o padrão exigido para diferenciar as duas línguas, eu sinto ter que dizer, mas nós continuaremos com uma Língua Portuguesa um pouco às avessas.
Esse tema me fez pensar em algo que eu gosto muito: a influência da língua indígena no nosso cotidiano. Já pararam para pensar em quantos nomes indígenas nós temos nomeando ruas, praias, estabelecimentos, monumentos, parques, etc?
quarta-feira, 6 de maio de 2009
"What? Well, hum... sorry!"
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Não vou deixar em preto
Há uma música que tem a ver com o texto acima.
Resposta ao Tempo (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc)
Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Pra ter argumento
Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei
Num dia azul de verão
Sinto o vento
Há folhas no meu coração
É o tempo
Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei
E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos
Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto
E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer
A interpretação de Nana Caymmi nesta música é fantástica!
E quando acabar, que acabe da forma mais amigável possível.
sábado, 2 de maio de 2009
As histórias que eu escrevi
Na 8ª série, hoje 9º ano, minha professora de Matemática, Priscila Meira, pediu para que assistíssemos esse filme e fizéssemos um resumo sobre ele com o olhar matemático. Eu, claro, prontamente assisti ao filme. Logo depois iniciei o resumo e confesso que tive dificuldades. Eu mostrei para minha mãe o pouco que havia feito e ela me alertou: "Sim, tá legal. Mas não se esqueça de que você deve fazê-lo voltado para a Matemática!"
"E como eu faço isso, mãe?", perguntei.
Ela, claro, me auxiliou. Assim eu pude realizar um glorioso resumo, do qual eu tive muito orgulho. Pois assisti ao filme exatas 5 vezes.
Esforço e interesse maiores que o meu não tiveram. Eu realmente me apaixonei pela história de vida de John Nash.
John Nash é matemático, professor e portador do Prêmio Nobel de Economia. Iniciou sua vida acadêmica com uma bolsa de estudos na Universidade de Carnegie Mellon. Primeiramente estudando química e, mais tarde, matemática. Com um curso de "Economia Internacional", teve contato com teorias acadêmicas que o levaram a formular suas próprias ideias e trariam grande relevância no estudo da economia. Essas ideias lhe renderiam o Prêmio Nobel anos mais tarde.
John se formou com um mestrado e decidiu continuar os estudos para obter o doutorado em matemática. Seguiu então para a universidade de Princeton.
Lá ele se recusava a comparecer às aulas e palestras. Salientava ainda que as aulas entorpeciam a mente impedindo qualquer um de ter uma capacidade criativa. Motivo esse, que o levou a desistir do curso de Química, pois achava baixo o pensamento criativo exigido pela matéria.
Aprendia sozinho e se recusava a ter ajuda de professores e livros. Queria desenvolver teorias e pensamentos sem qualquer influência externa.
Nash sofria de esquizofrenia desde o início dos estudos na faculdade, porém tal problema se agravou enquanto lecionava na universidade de MIT (Massachussets Institute of Technology). Nesse meio tempo aconteceram duas coisas que mudariam o rumo da sua história: casou-se com Alicia, estudante de física, com quem teve um filho, e foi internado.
O tratamento consistia em sessões de eletroconvulsoterapia, conhecida vulgarmente como "choque" e ingestão de antipsicóticos. Mesmo sob o efeito desses medicamentos, Nash conseguiu produzir grandes trabalhos matemáticos. E é neste momento em que entra o "olhar matemático".
Por que "Uma Mente Brilhante"? Nash sofria alucinações que vinham em forma de perseguição e de três "amigos". Um deles era uma menina.
Durante anos convivendo com esse distúrbio ele percebeu que a menina não crescia e, portanto, não podia ser real. Ou seja, o seu raciocínio lógico altamente desenvolvido pela matemática fez com que ele, aos poucos, ignorasse os delírios causados pela esquizofrenia paranóica.
Somente uma mente brilhante é capaz de raciocinar desse modo em meio ao desespero.
John Nash recebeu o Prêmio Nobel em 1994;
Sua tese, o "Equilíbrio de Nash", revolucionou o estudo de estratégia econômica;
Ele voltou a trabalhar e, hoje, ensina matemática na Universidade de Princeton, em Nova Jérsei;
Essa é uma história que realmente me envolveu e merece toda a minha atenção.
É emocionante saber a luta de uma pessoa contra uma doença tão grave. E é mais gratificante ainda tentar entender como a mente funciona e como ela funcionou em um momento tão difícil na vida de Nash.
Ele, sem sombra de dúvida, é genial.
O que a matemática não faz, ou melhor, não fez?
Aconselho ver o filme. É realmente maravilhoso!