Ultimamente ando sentindo dificuldade em escrever. Não sei o motivo, mas sempre tenho essa impressão. Eu penso em vários temas, eu tenho tempo para pensar, afinal, eu levo quase uma hora ou um pouco mais na ponte Rio-Niterói na volta para casa. Acho que penso tanto que acaba ficando um vazio.
Várias vezes tentei achar uma forma de não colocar o meu eu-lírico nos textos a fim de treinar para as redações jornalísticas. Porque a função é essa, passar a informação e nada mais. Mas é tão fácil referir-se a si mesmo e colocar experiências suas do cotidiano que eu, eu... não sei.
Tudo isso me remete ao filme "Marley e eu", cuja profissão do personagem principal é jornalista, mas devido aos rumos diferentes que a vida tomou, ele se tornou colunista. O mais engraçado disso é que antes ele se recusava a escrever uma coluna, alegando ser jornalista e não colunista. Anos depois ele falou: "Eu sou colunista e dos bons."
É nessas horaas que eu penso: "O que você quer ser, Dna. Bruna?"
Ando tão confusa que já não sei mais. O amanhã que eu não vejo anda me assombrando. É incrível e ao mesmo tempo angustiante não saber o que irá acontecer. Antes eu sabia exatamente todos os meus passos e era maravilhoso ver como tudo dava certo. É aquela história do poder da mente, eu arquitetei tudo, porém, até os meus 18 anos. Por que não continuei?
Deixar a vida me levar me traz uma sensação de desconforto. Mas ao mesmo tempo é reconfortante acreditar firmemente no seu potencial e saber que os caminhos da vida vão te levar para onde você realmente deve ir. É claro que você deve carregar consigo alguma coisa favorável a ele, só assim ele será o seu caminho, a sua longa estrada, aquela que por mais difícil ou fácil que seja, é realmente sua. E nela vale a pena qualquer pedra, buraco, ventania ou poeira, porque você está exatamente onde deveria estar.
É uma redação ausente porque eu sinceramente perdi a mão. As minhas letras não estão correndo mais, não como antigamente, não como deveriam fluir, não como eu realmente acho que deveria ser.
Redação ausente? Vai passar. Eu espero.
Nossa, eu me sinto assim tbm.
ResponderExcluirMas sobre essa redação ausente... Passa, sim. Eu já passei por várias dessas "fases". É ruim, mas qunado vc volta a escrever, vê o quanto é bom! hahaha... =)
Bjsss
PS: Eh a Fernanda da faculdade, amiga da Laís.
Relaxa amiga,essa fase passa rápidinho!!
ResponderExcluirO mais engraçado é que eu também vivo me perguntando:o que você realmente quer Roberta?E fico muito em dúvida na hora de responder!Mas tudo tem seu tempo e vai dar tudo certo!rsrsrrs
bjão
=*
Fase chatinha essa, né? Temos tanta coisa ai dentro remoendo, rodando, querendo sair, aí você senta para desabafar em papel e folha, e... Nada.
ResponderExcluirPutz... Mas com certeza passa, logo logo você volta a conseguir se expressar para todos e principalmente para você mesma, que é o que importa, né?
^^
um beijinho