terça-feira, 19 de maio de 2009

Curiosidades, parte II

- Quando estou com raiva, MUITA raiva, eu ouço o "Tempo Não Pára" de Cazuza. É como se a guitarra (a parte em que ela predomina) abstraísse todo o veneno corrosivo que às vezes eu costumo armazenar em mim. E eu escuto 1 milhão de vezes berrando junto com ele: "Eu vejo o futuro repetir o passado." Não necessariamente como na música, mas o meu futuro insiste em repetir o passado em apenas um quesito.
- Quando estou triste eu como muito chocolate. Aliás, eu como excessivamente, já que chocolate faz parte do meu cardápio diário.
- Quando estou confusa eu vou para o mar. E quantas vezes ele já não foi testemunha das minhas angústias, aflições, tristezas... Quanta mágoa ele já não levou para suas águas fundas!

- Quando reajo eu canto. E canto sem sentir calafrios. Canto porque, como dizia Vinicius, "Mais que nunca é preciso cantar!".
- Quando eu sinto calafrios é porque "tá tudo errado" ainda não foi embora.

- Quando eu já não sinto mais os calafrios é porque eu superei o problema, seja ele qual for.

É esse o processo pelo qual eu passo: Calafrios, Raiva e Calafrios, Tristeza, Calafrios, Confusão e Calafrios, Canto, Canto e Superação.
Ao final de todo o processamento eu tenho Paz.
Mas do que adianta você ter paz se não continuar? Digo, continuar se permitindo, acreditando. Ações contrárias as quais eu realizava antes.
Hoje, agora, aqui, nesse momento, eu irei reconstruir o meu jardim. Sabe aquele "Jardim Secreto"? Então, ele ficou muito tempo esquecido "Nas Profundezas do Mar Sem Fim". Às vezes o mar leva coisas que não deveria.

Esse jardim agora será repleto de tudo o que um jardim precisa para ser um jardim. Eu não me fecharei mais, porém, só entrará nele quem tiver aquela chave de ouro. É ele quem estará trancado com muito cuidado, pronto para a qualquer hora ser aberto e utilizado por pessoas que merecem desfrutá-lo.

Colocarei a terra preta e depois as sementes.
Regarei com paciência e esperança.
Com as minhas próprias mãos plantarei mudas de todas as flores.
Terei uma fonte de onde sairá água que corre do rio.
Rio que corre por debaixo de uma ponte e que terminará nas águas do mar.
A chuva ajudará a crescer mais depressa as árvores, principalmente as com frutos.
Nos galhos fortes pendurarei dois balanços.
Entre, pode olhar. Quer se sentar ao meu lado?

Um comentário:

  1. É lógico que quero me sentar ao seu lado! ;]
    Adorei esse seu texto, Bruna! Gostei mesmo! Ficou lindo!
    Beijão da sua irmã que tem o prazer de entrar nesse blog e ler tudo o que está escrito nele, afinal de contas, tudo está muito bem redigido! Parabéns!

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