segunda-feira, 18 de maio de 2009

Curiosidades

Resolvi abrir um espaço para contar um pouquinho mais da minha vida. Esse texto é só o início.
Não adianta ser reservada o tempo todo, não é?! Há coisas que devem ser compartilhadas e outras não. Acho que se eu me permitir mais, posso tornar este blog um pouco mais dinâmico. É isso que estou buscando no momento: dinamismo.
Eis aqui então algumas curiosidades. Umas um tanto quanto engraçadas e, digamos que, bastante atrapalhadas.

Eu moro sozinha. E quando se mora sozinha é preciso ter cuidado, precaução. Você não tem ninguém ali para te acudir quando alguma coisa acontece de forma errada. Disciplina é tudo nesse caso.

A primeira história que me aconteceu foi logo no primeiro ano de "independência". Eu havia acabado de chegar em casa com muita raiva. Estava tudo dando errado. As notas de Física no colégio eram as piores possíveis, eu não conseguia entender o porquê já que eu estudava muito; vivia desequilibrada e de tudo fazia tempestade em copo d'água. Enfim, juntando todos esses problemas eu abri a porta de casa com toda a força, joguei a bolsa no sofá e falei com firmeza: "Quer saber?! Eu vou chutar o pau da barraca!" Nesse momento eu chuto o chão com a perna direita e, sabe-se lá porquê, a perna esquerda vai junto.
Resultado: caí de bunda no chão, sozinha, no meio da sala. E o que eu falei depois? "É isso aí, Bruna!" Com um pensamento de "é muito retardada mesmo."
Ninguém merece, né?! É o cúmulo de... não sei do que é o cúmulo.
E esse acontecimento foi perigoso porque há muito tempo atrás eu caí desse mesmo jeito e perdi o ar. Quem me socorreu foi meu professor de natação e, se não fosse ele, eu ia pras cucuias. Grande Fábio! (descanse em paz)

Outro ocorrido foi eu ter caído imbecilmente batendo a cabeça na quina da escrivaninha.
Eu tenho um cachorro de pelúcia chamado Lelão, meu pai quem deu o nome por causa das orelhas enormes dele. Ele é bem grande e fica no meio do meu quarto, entre a entrada e o local onde fica o telefone. Eu costumava deixar a minha mochila em cima dele. Mochila essa que diziam que tinha chumbo, já que eu carregava livros e apostilas de todo o tipo. Dá pra imaginar então o tamanho da barreira que se formava no meio da passagem do quarto.
Pois muito bem, o telefone tocou enquanto eu estava na sala e eu saí correndo para atender. Terminada a ligação eu tentei pular a "incrível barreira". Mas de novo, sabe-se lá o porquê, a minha perna não acompanhou o meu pensamento de "agora eu vou pular" e ficou na mochila. Resultado: eu caí para trás e bati a cabeça fortemente.
Ainda bem que foi uma batida que não trouxe tantos malefícios. Eu poderia ter desmaiado, ou coisa assim. Minha cabeça poderia sangrar e quantas coisas mais poderiam ter acontecido.

Uma outra trapalhada foi a senhorita aqui ter resolvido colocar a roupa para lavar de madrugada. Coloquei sabão em pó na máquina e a deixei lá, rodando. Fechei a porta e minutos depois eu a abro e o que vejo? Nada! Só sinto um monte de espuma caindo e tomando conta do meu corpo. Eu pensei que essas coisas só acontecessem em novelas e filmes. Mas como minha vida é uma novela, nada mais normal.
Resultado: tive que limpar TODA a bagunça DE MADRUGADA.

Um outro acontecimento foi ligado ao Fandangos. Sempre vem algum adesivo dentro dele. Então terminei de comer e fui cortar o saquinho que embalava a surpresinha. Coloquei-a entre os meus dedos, peguei a tesoura com a outra mão e TCHANAN: adivinhem o que eu cortei? Sim, os meus dedos.
Agora vê se pode? É muito cega mesmo. Até hoje eu não entendi porque tesourei meus lindos dedinhos.

Para terminar sempre tem o ápice. Então vamos lá: Eu estava passando roupa quando o ferro caiu e quebrou. Não sei de onde eu tirei a ideia de levantá-lo e tentar continuar passando a roupa. Eu, loucamente, pego o ferro pelo fio que estava segurando uma de suas partes completamente escangalhadas e o levanto. Nesse instante o fio solta uma faísca e tudo que estava aceso no meu apartamento se apaga. Eu fiz uma cara de "Meu Deus, o computador queimou!" Sim, ele estava ligado. "A geladeira, a televisão... ai, tou ferrada!" Mas eis que uma lâmpada se acende em cima da minha linda e tonta cabecinha como nos desenhos animados e eu tenho, claro, a brilhante ideia de desligar e ligar os disjuntores. É, não sejamos tão cruéis. Ainda resta um pouco de bom senso e inteligência nessa mente.
E não é que deu certo? Foi só um curto circuito. Só? Claro que não! Imagina o que poderia ter acontecido? É, mas não aconteceu.

Afinal, sempre há uma luz no fim do túnel, ou melhor, nos fios do disjuntor.
(piadinha infame, admito).

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